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sábado, 9 de outubro de 2010

CRESCIMENTO ECONOMICO CAPIXABA

Após a recessão econômica vivida com a recente crise mundial, Espírito Santo registra quatro trimestres consecutivos de crescimento. O último trimestre de 2008, período que a crise foi mais sentida, o Produto Interno Bruto estadual (PIB) registrou -6,2%, já no primeiro trimestre de 2010, os números registram +5,8%. O grande crescimento econômico se dá pela força da indústria, construção civil e exportação do Estado.




Há cinco anos o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) realiza o indicador do PIB, por trimestres. A pesquisa é realizada pela Rede de Estudos Macroeconômicos, na tentativa de anteceder a lacuna defasada da pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação das estimativas econômicas do primeiro trimestre de 2010 foi passada na manhã desta sexta-feira (16), pela diretora-presidente do IJSN,  e pelo coordenador de Estudos Econômicos.

O primeiro trimestre de 2010 já avançou para o nível que se observada antes da crise. Após o efeito agudo de três trimestres de contração econômica (2008.3, 2008.4, 2009.1), o estado evolui significativamente, saindo do antes-crise (2008.02) de 1,7% para 2,5% (2009.02).




Entre 2007.02 a 2008.02, o ES mostrou grande desenvolvimento econômico. De acordo com a Diretora do IJSN e um dos motivos seria a inauguração da terceira plataforma de pelotização da Samarco.

Entre 2008.02 e 2009.01, a crise representou aproximadamente 10% da queda do PIB. E Entre 2009.01 a 2010.01 tem mantido fortemente o gradiente da recuperação.

Quando se fala em PIB monetário, com valor corrente, é mais fácil entender os números. O acumulado previsto para o ano de 2010 é de R$ 73,3 bilhões. O ano de 2009 registrou R$ 69,5 bi, e em R$ 2008, 68,7 bi.



De acordo com a diretora-presidente do Instituto, essa aceleração econômica se dá pela forte exportação e a crescente valorização industrial no estado. "Um quarto desse crescimento se dá pelas exportações, é 1/3  proveniente da produção insdutrail. Além disso as obras civis e as construções imobiliários também tiveram sua parcela de contribuição".


O IJSN afirma ainda que petróleo e gás são os carro-chefe das exportações. Entre janeiro e maio de 2010, a exportação foi de 334 milhões de dólares. Outros fatores são a redução tributária, a retirada do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), o grande desempenho do nível industrial na produção de aço, a valorização do varejo na compra de veículos, eletrodomésticos de material da construção civil, além do crédito aumentado.

Para o próximo trimestre a situação se mostra mais otimista. "É provável que para o próximo semestre o PIB suba. A partir de maio de 2010 as exportações aceleram seu  fôlego, além do aumento na arrecadação e na redução tributária.

ES x Brasil - Quando comparado o crescimento do Estado em relação ao do Brasil, a diferença é quatro vezes maior. No acumulado ao longo do ano, com o mesmo período do ano anterior, o Brasil apresenta 9%, já o Espírito Santo 18,1% em 2009 e 27,4 % em 2010.

De acordo com o coordenador do estudo, Matheus Magalhães, ES e Brasil estavam andando juntos, mas agora o estado demonstra padrão de "descolando" em relação ao país. "Os dados do ES são bem otimistas. Mesmo na crise o estado ficou com um ganho em relação ao Brasil. A economia capixaba é muito dinâmica e frágil, ela cai de forma intensa e cresce de forma mais intensa ainda", conta o coordenador.

Caso o crescimento econômico do Estado seja paralisado, tomando por base os números do primeiro trimestre de 2010, ou seja, se não crescer mais nada até o fim do ano, contabiliza-se um PIB de 12,52%. Dois dígitos não eram vistos desde 2001.

Royalties. Sobre a divisão dos royalties da camada pré-sal, para os estados produtores de petróleo, a direção do IJSN afirma que a curto prazo nada mudará na economia estadual. "Essa emenda é inconstitucional, existe todo um aparato judicial por trás disso. Teremos eleição, e tenho certeza que nesse ano nada acontecerá. Caso não seja vetado não acredito que mude muita coisa no cenário, o impacto econômico maior vem da industria", conclui a diretora.

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