Ensino Técnico, Engenharia , Eletrotécnica, Mecânica e Administração

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Engenharia e Construção Civil ,Projetos, Obras, Desenho Técnico, Desenho Industrial, Projeto Elétrico, Projeto Elétrico Industrial, Desenho Arquitetônico e Projeto de produção. Autodesk Revit , CAD 2D , CAD 3D e Solidworks, Ferromodelismo, Impressão 3D e Maquetes

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Google envia Souvenirs aos modeladores


A Google 3D Community envia aos modeladores do Google Earth alguns souvenirs em reconhecimento ao trabalho de modelagem 3D ao redor do Mundo.
Também fomos agraciados e agradecemos a 3D Community pelo reconhecimento !!
Obrigado !!!


The Google 3D modelers Community sends to Google Earth a few souvenirs in recognition of the 3D modeling work around the world.
We were also honored and thanked for recognizing 3D Community!
Thank you!


Le Google modeleurs 3D Communauté envoie à Google Earth quelques souvenirs dans la reconnaissance du travail de modélisation 3D à travers le monde.
Nous avons également été honorés et remerciés pour la reconnaissance communautaire en 3D!
Je vous remercie!


domingo, 22 de julho de 2012

Projetos em 3D

As apresentações em 3D , permitem ao cliente uma visão espacial e muito mais clara de como ficará seu espaço. O projeto ganha vida e tangibilidade. Este é mais um serviço do escritório Anima Arquitetura visando maximizar a satisfação do cliente.


Modelos de estudos em 3D




















Plantas Baixa com Layout

As Plantas baixas com layout permitem o estudo detalhado dos espaçamentos e das necessidades da edificação.

Modelos de plantas com Layout definidos...






Permite a melhor adequação dos espaços e o conforto dos seus moradores.

Plantas Baixas

Planta Baixa é o nome que se dá ao desenho de uma construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à altura de 1,5m a partir da base. É um diagrama dos relacionamentos entre salas, espaços e outros aspectos físicos em um nível de uma estrutura. Nela devem estar detalhadas em escala as medidas das paredes (comprimento e espessura), portasjanelas, o nome de cada ambiente e seu respectivo nível.

Dimensões são em geral desenhadas entre as paredes para especificar tamanhos de salas e comprimentos de paredes. Plantas baixas incluem, ainda, detalhes de componentes como pias, aquecedores de água, etc., além de notas que especificam acabamentos, métodos de construção e símbolos de itens elétricos.
A partir da planta baixa são feitos os lançamentos dos demais projetos complementares de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, prevenção e combate a incêndio, sistema de proteção a descargas atmosféricas (spda), sonorização, segurança, assim como o cálculo estrutural e de fundações de uma obra.

Modelos de plantas baixas.....

Apesar de, em teoria, serem elementos diferentes da geometria descritiva, costuma-se confundir os termos "planta" e "planta baixa". Se seguirmos a origem da adjetivação, as línguas que desenvolveram um léxico especificamente relacionado à terminologia técnica em arquitetura, apresentam termos próprios para a representação da "planta do andar térreo", como a mais importante das plantas, pois é a planta de acesso. Isso acontece em francês ("rez-de-chausée"), em inglês ("groundfloor"), em alemão ("grundriss"), mas é especialmente em espanhol que se revela a firmeza, a robustez da denominação "planta baja", que não é confundida com a planta técnica de nenhum outro andar. 

Assim, etimologicamente, somente deveríamos denominar "planta baixa" à importante planta do acesso à edificação, e não, genericamente, à planta de qualquer andar ou pavimento de uma edificação. 

Nos demais pavimentos, recomenda-se utilizar apenas a palavra "planta" e indicar o andar, pavimento, nivel ou outra convenção de diferenciação. No caso brasileiro, essa confusão é provavelmente fundamentada na definição do plano horizontal de projeção da planta de um determinado andar de uma edificação, como situado a aproximadamente 1,20 metros do chão - por isso, seria uma "planta baixa", pela curiosa confusão gerada pela definição da projeção genérica.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Coberturas e Telhados



As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a ação das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas. Em síntese, as coberturas devem preencher as seguintes condições:
funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico;
funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão dos elementos, textura e coloração;
funções econômicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos.


Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve observar os fatores do clima (calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as necessidades de cada situação.


Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento, tais como:
a) detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, contra-rufos, calhas, coletores e canaletas;
b)   detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação e redes pluviais.

Consulte apostila completa no link.

domingo, 15 de julho de 2012

Modelo de Memorial Descritivo


Modelo de memorial descritivo

OBRA:
CIDADE:
ASSUNTO:
ÁREA CONSTRUÍDA:                    m²
DATA:


MEMORIAL DESCRITIVO / ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este memorial tem por objetivo descrever e especificar de forma clara os serviços a serem executados na reforma geral e adequação de espaço físico para implantação de laboratórios de ciências, informática e línguas no C.

E. José Ludovico de Almeida, em Anápolis, com área construída de 3.573,47  m².
Os laboratórios serão implantados em salas já existentes, conforme  projetos de Arquitetura e complementares.
Todos os materiais a ser empregados nas obras deverão ser  comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa  obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer  rigorosamente às Normas Brasileiras.

Durante as obras será feita periódica remoção de todo entulho e detritos que venham a se acumular no local.
Competirá a empreiteira fornecer todo o ferramental, equipamentos de proteção individual (E. P. I.), instalações provisórias, maquinaria e aparelhamento adequado a mais perfeita execução dos serviços contratados, tais como barracão de obra, depósitos para materiais.

Qualquer duvida na especificação, caso algum material tenha saído de linha durante a obra, ou ainda caso faça opção pelo uso de algum material equivalente, consultar um profissional habilitado da Superintendência de Planejamento e Programação – Departamento de Rede Física, para maiores esclarecimentos a fim de que a obra mantenha o mesmo padrão de qualidade, em todos os níveis da edificação.

2. SERVIÇOS PRELIMINARES

Correrão por conta da proposta vencedora todos os serviços preliminares indispensáveis, tais como:
a) PLACAS DE OBRA: serão fixadas duas placas no início da obra, sendo uma do modelo exigido pelo CREA-GO e a outra com os dizeres adotados pela Secretaria da Educação, de dimensões 1,60m no mínimo e escrito  “ REFORMA GERAL E ADEQUAÇÃO “  por  X 1,20 m (conforme documento a ser fornecido posteriormente), correndo tais despesas por conta da proposta vencedora.b) PLACADE INAUGURAÇÃO: no final da obra será fixada uma placa de inauguração em aço escovado de dimensões 42 cm x 60 cm conforme modelo adotado pela Secretaria da Educação, a ser fornecido posteriormente.
b) PLACA DE INAUGURAÇÃO: no final da obra será afixada uma placa de inaguração em aço escovado de dimensões 42x60 cm conforme modelo adotado pela secretaria da educação, a ser fornecido posteriormente.
c) Anotação da execução da obra no CREA-GO.
d) Demolição de aproximadamente 20% da cobertura em telhas coloniais do bloco de um pavimento. Neste bloco também deverá ser substituída aproximadamente 20% da estrutura de madeira.
e) Demolição de aproximadamente 10 % da cobertura em telha ondulada e respectiva estrutura de madeira do bloco de dois pavimentos, a serem substituídas.
f) Demolição da cobertura (telha ondulada) e forro paulista da cantina, para acréscimo do pé-direito.
g) Demolição da cobertura em telhas galvanizadas sobre a arquibancada da quadra coberta, a ser substituída por telhas onduladas.
h) Retirada de todas as portas danificadas, a serem substituídas.
i) Retirada das duas janelas do laboratório de ciências, a serem rebaixadas conforme projeto de Arquitetura.
j) Demolição de todo o passeio de proteção danificado.
k) Demolição de todo o piso em cimentado liso no laboratório de ciências, salas da fanfarra, cantina, sanitários do bloco de um pavimento, além do piso danificado nas salas de aula do bloco de um pavimento.
l) Demolição de todo o piso cerâmico e em granitina danificados no bloco de dois pavimentos.
m) Demolição do piso danificado em pedras próximo ao laboratório de ciências, a ser reconstituído aproveitando-se parte das pedras.
n) Demolição do palco e de prateleiras existentes no laboratório de ciências.
o) Demolição de todo o revestimento em azulejo e reboco paulista danificados, a serem reconstituídos. No laboratório de ciências deverá ser demolido o reboco e revestimento existente para execução de revestimento em cerâmica 20 x 20 cm, conforme projeto de Arquitetura.
p) Demolições de alvenaria conforme projeto de Arquitetura.
q) Retirada de louças e metais danificados, a serem substituídos.
r) Locação da obra de adequação dos laboratórios: a obra será locada de acordo com o projeto fornecido, mediante gabaritos de madeira bem fixados para resistir a tensão dos fios, perfeitamente esquadrejados e nivelados.

s) Aterro de fossa séptica e sumidouro existentes.
As demolições deverão ser feitas com os devidos cuidados para não afetar as partes que deverão ser preservadas. Os materiais demolidos e apontados pela fiscalização como utilizáveis serão de propriedade da Secretaria de Estado da Educação.

3. ESTRUTURA E FUNDAÇÃO

As fundações consistirão de sapatas corridas para construção de alvenaria na adequação do laboratório de ciências. Caso a natureza e comportamento do terreno exijam alterações do tipo das fundações sugeridas, caberá ao CONSTRUTOR propor e justificar as modificações que, ao seu critério, devam ser realizadas, submetendo tais mudanças à Secretaria da Educação a fim de serem as mesmas apreciadas e, se for o caso, aprovadas.
A execução das fundações implicará na responsabilidade do CONSTRUTOR que responderá pela resistência e estabilidade das mesmas. No acréscimo do pé-direito da cantina será executada cinta de amarração sobre as paredes, 10 x 20 cm com 4 F 8 mm corridos e estribos de F 4,2 mm a cada 15 cm.

O concreto deverá atingir a resistência à compressão mínima de 15 MPa. As formas serão feitas com madeira de boa qualidade com gravatas espaçadas a cada 20 cm para garantir a uniformidade das peças concretadas.

4. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação elétrica passará por revisão geral, de acordo com o Projeto Elétrico original e projeto de adequação do laboratório de informática. Será realizada a substituição de todas as peças danificadas ou que estejam faltando. Toda a fiação danificada será substituída, conforme projeto Elétrico original, adotando-se como bitola mínima o fio de 2,5 mm². Para a implantação do laboratório de informática deverá ser obedecido o projeto Elétrico/lógico fornecido.
Toda a iluminação do tipo incandescente das circulações será substituída por fluorescente, em calhas 1 x 40 W (reaproveitando-se as retiradas das salas de aula, onde serão instaladas calhas 2 x 40 W). Nos sanitários serão instaladas calhas com 2 lâmpadas fluorescentes de 20 W.
Deverão ser trocadas todas as luminárias, caixas metálicas, tomadas e os interruptores que se encontrem danificados. O aterramento deverá ser feito conforme projeto. Todos os circuitos deverão ser adequadamente aterrados.

As caixas embutidas nas paredes deverão facear o paramento das Alvenarias de modo a não resultar excessiva profundidade depois do REFORMA GERAL E ADEQUAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS, INFORMÁTICA E LÍNGUAS revestimento e serão niveladas e aprumadas, não só individualmente mas principalmente em relação às que lhe forem vizinhas.
Todas as caixas que ficarem desativadas deverão ser vedadas com as devidas tampas cegas.
O emprego de eletrodutos será obrigatório nas paredes onde ficarão embutidos. A parte vertical da tubulação embutida será montada em cortes praticados nas alvenarias. As tubulações serão instaladas de modo a não formar depressões onde se possa acumular água, devendo apresentar ligeira e contínua declividade para as caixas.
Os condutores serão em conformidade com a Norma NBR 5410/80 da ABNT. Sua instalação nos eletrodutos só poderá ser procedida após a limpeza interna da tubulação, assentamento das portas, janelas ou vedações que impeçam a penetração de chuva e conclusão do revestimento de argamassa.
Não se permitirá emenda dos condutores dentro dos eletrodutos, mas apenas no interior das caixas. Só poderão ser abertos os olhais das caixas destinados a ligação de eletrodutos.

5. INSTALAÇÕES DE REDE LÓGICA

Serão executadas de acordo com as Normas Brasileiras regulamentadas pela ABNT, naquilo que for aplicável ao caso e de acordo com o projeto de instalações elétricas e lógica fornecido. Todos os serviços de rede lógica e alarme deverão ser executados por profissionais experientes e capacitados.
Será instalado sistema de alarme com central de microprocessador com discagem para 6 telefones, uma bateria, dois controles remotos, uma sirene, três sensores infravermelhos no laboratório de informática e dois no de línguas.

6. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Na implantação do laboratório de ciências será executada instalação de água e esgoto, conforme projeto específico.
No restante do prédio deverá ser feita revisão geral em todas as instalações hidro-sanitárias, substituindo-se todas as peças danificadas ou que estejam faltando, tais como louças, sifões, torneiras, registros, grelhas, tubos e conexões. Os quantitativos apresentados na planilha de orçamento são estimados e estão sendo apresentados a título de informação, não servindo de base para cobranças de serviços extra contratuais por parte da empreiteira.
As caixas de passagem danificadas serão refeitas.
Todos os vasos sanitários e válvulas/caixas de descarga danificados serão substituídos por outros novos, conforme padrão existente. As válvulas terão acabamento do tipo anti-vandalismo.

No laboratório de ciências deverá ser executada bancada em granito, conforme projeto, com 3 cubas e apoiada sobre bases em alvenaria revestida com cerâmica 20 x 20 cm. Sob esta bancada deverá ser executado armário formicado.
Toda a tubulação hidráulica que apresente vazamentos será substituída por tubos e conexões de PVC soldável.
Será feita limpeza geral de toda instalação hidro-sanitária, incluindo caixa de gordura, caixas de passagem, redes de esgotos, reservatórios, ralos, caixas sifonadas, desentupindo os aparelhos que estiverem entupidos.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o que prescreve as Normas Brasileiras para execução de instalações hidro-sanitárias, e em conformidade com as especificações a seguir.
Todos os tubos correrão embutidos nas alvenarias ou no solo. O caimento das canalizações de esgoto será no mínimo de 2 % para tubos de 100 mm. As cavas abertas no solo para assentamento das canalizações só poderão ser fechadas após a verificação das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis e declividades.

Para facilidade de desmontagem das canalizações serão colocadas uniões ou flanges nos locais convenientes.
As juntas rosqueadas serão vedadas com fita de teflon.
Na execução das tubulações de PVC, as partes soldadas deverão ser limpas com solução limpadora própria para este fim.
As juntas dos tubos de PVC serão executadas com os devidos cuidados para se evitar a penetração de cola no seu interior ou o enrolamento das juntas de borracha, quando for o caso.
Os tubos de ponta e bolsa deverão ser assentes com as bolsas voltadas para montante, isto, no sentido contrário ao escoamento.

Durante a reforma, até a montagem dos aparelhos, todas as extremidades livres das canalizações serão vedadas com plugues ou caps, não se admitindo o uso de papel ou buchas de madeira.

Todas as tubulações de distribuição de água serão, antes do fechamento dos rasgos na alvenaria por capas de argamassa, submetidos a teste de pressão, sem que apresentem qualquer vazamento.
As caixas de inspeção serão de alvenaria de tijolos maciços revestidos de argamassa de traço 1:3 (cimento e areia). Terão tampas de concreto ou ferro fundido que lhes assegure perfeita vedação, e que ao mesmo tempo sejam facilmente removíveis para permitir a inspeção e limpeza periódicas. O fundo das caixas deverá assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósito.
Todos os aparelhos serão instalados com os suportes necessários, não se admitindo improvisações. Os aparelhos serão fixados por meio de parafusos apropriados, não se permitindo o uso de argamassa de cimento. A fixação dos vasos e cubas deve ser feita conforme recomendações existentes nos catálogos dos fabricantes, usando-se todos os acessórios indicados pelo mesmo.

7. ALVENARIA DE TIJOLOS

As alvenarias em tijolo furado de 1 e ½ vez serão executadas no acréscimo de 0,60 m no pé direito da cantina e adequações nos laboratórios, conforme projetos. Serão utilizados tijolos bem cozidos, de massa homogênea, sonoros, coloração uniforme, planos e com arestas vivas. Os tijolos serão abundantemente molhados antes de sua colocação. Para seu assentamento será usada argamassa de traço 1:2:8 (cimento, cal hidratada e areia fina).
As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm e serão rebaixadas a ponta de colher para que o reboco adira perfeitamente.
O cunhamento será feito com tijolo comum.

8. COBERTURA

A reforma da cobertura será feita por profissionais experientes, com telhas de fibrocimento do tipo ondulada (no bloco de dois pavimentos) e cerâmicas tipo colonial (no bloco de um pavimento). Na cantina a cobertura será com telhas cerâmicas tipo plan. Todas as telhas serão de boa qualidade, livre de empenamento e trincas. A estrutura de sustentação será em madeira de lei: ipê, maçaranduba ou equivalente, fixada com ferragem própria e com tratamento devido.
Todas as calhas e rufos em chapa galvanizada danificados serão substituídos.

9. ESQUADRIAS DE MADEIRA

Serão substituídas as 8 portas dos boxes dos sanitários, de dimensões 0,60 m x 1,80 m,
por portas de madeira de mesma dimensões, conforme padrão existente.
Os materiais empregados em serviços de marcenaria terão fabricação esmerada e serão assentes com a máxima perfeição. Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, rachaduras, brocas, lascas, desigualdade de madeira e outros defeitos.

10. ESQUADRIAS METÁLICAS

Serão substituídas todas as portas das salas e demais ambientes (onde estiverem danificadas) por portas metálicas em chapa corrugada n.º 14 e 16, de dimensões 80 cm x 210 cm, conforme projeto de Arquitetura.

No laboratório de ciências serão instaladas novas janelas na altura indicada em projeto. Na cantina também serão instaladas duas novas janelas do tipo basculante. Todas as janelas passarão por revisão geral, substituindo-se todas as partes danificadas ou que estejamfaltando.
Serão lubrificadas com óleo de máquina ou antiferrugem. As frestas em esquadrias metálicas serão calafetadas com massa plástica rápida.

Nas janelas dos laboratórios serão instaladas grade de proteção conforme projeto.
As juntas de dilatação receberão acabamento em chapa metálica n.º 18, fixada com
parafusos em um dos lados a cada 30 cm.

11. VIDROS

Todos os vidros quebrados ou que estejam faltando deverão ser substituídos, conforme padrão existente. Nas janelas novas serão colocados vidros lisos de espessura 4 mm. Os vidros empregados na escola não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras, irisação ou outros defeitos.

12. FERRAGENS

As portas metálicas receberão fechadura marca Fama, La Fonte ou equivalente, com puxador de bola cromada e chave pequena. As portas dos boxes dos sanitários receberão fechadura tipo livre-ocupado.

Todas as portas receberão 3 dobradiças de ferro polido de 3 ½” x 3” , marca Fama, La Fonte ou equivalente. Todas as fechaduras danificadas serão substituídas.
Todas as ferragens para esquadrias serão de boa fabricação, novas e em perfeito estado de funcionamento. O assentamento das mesmas se fará com esmero, não sendo toleradas folgas ou diferenças de posição ou de nível.

13. REVESTIMENTO DE PAREDES

Todo o reboco paulista e azulejo danificado, que se apresente fofo ou soltando-se, deverá ser reconstituído, após demolição do revestimento danificado e aplicação de chapisco. Na alvenaria a ser executada será aplicado chapisco comum e posteriormente reboco paulista, exceto no laboratório de ciências, onde será efetuado revestimento cerâmico de acordo com o projeto.
Os revestimentos de argamassa deverão apresentar paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados. A mescla dos componentes das argamassas será feita com o devido cuidado para que a mesma adquira perfeita homogeneidade. As superfícies de paredes serão limpas e abundantemente molhadas antes do início dos revestimentos. Estes só serão iniciados após embutidas todas as canalizações que sob eles passarem.

Os rebocos serão regularizados e desempenados a régua e desempenadeira, com paramento perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação e desigualdade de alinhamento das superfícies.

Os revestimentos de parede em cerâmica 20 x 20 cm do laboratório de ciências serão executados por ladrilheiros peritos em serviço esmerado e durável, de acordo com o projeto. As cerâmicas serão selecionadas quanto à qualidade, calibragem, desempeno e coloração, sendo descartadas as peças que demonstrarem defeito de superfície, discrepância de bitola ou empeno. As cerâmicas cortadas para passagem de tubos, torneiras e outros elementos das instalações não deverão apresentar rachaduras nem emendas. O assentamento se fará com argamassa pronta de boa qualidade, certificando-se, após a pega da mesma, da perfeita aderência das peças ao substrato.

No laboratório de ciências será executada faixa de 7 cm em granito, arrematando o revestimento em cerâmica 20x20 cm, nos locais e alturas indicados no projeto de Arquitetura.
Será chumbado na parede do laboratório de informática (ver projeto de Arquitetura), um suporte em concreto premoldado para ar condicionado de 30.000 btu’s.

14.FORROS

O forro do bloco da cantina será em PVC, fixado em estrutura de metalon de acordo com instruções do fabricante. Antes da colocação do forro a estrutura de sustentação receberá pintura com fundo anticorrosivo.

15.- REVESTIMENTO DE PISOS

O contrapiso (bloco da cantina, recuperação do piso em cimentado liso e substituição do piso dos sanitários do bloco de um pavimento, laboratório de ciências e salas da fanfarra no subsolo) deverá ser executado sem solução de continuidade, de modo a recobrir inteiramente a superfície especificada só depois de estar o aterro interno perfeitamente apiloado e nivelado e de colocadas as canalizações que devam passar sob o piso.

A execução do lastro de concreto obedecerá ao traço 1:3:6, com uma espessura mínima de 50 mm, observando-se caimentos necessários. Esta camada deverá sempre ser impermeabilizada adicionando-se Sika – 1, Vedacit ou equivalente.
O piso do passeio de proteção e demais cimentados deverá ser recuperado, em concreto desempenado espessura 50 mm, no traço em volume 1:2,5:3,5 com juntas secas a cada 2 m. O espelho do passeio também deverá ser executado em concreto desempenado, concretando simultaneamente com o piso até atingir 20 cm do nível do terreno.

Os cimentados do passeio de proteção, sempre que possível, serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da base quando este ainda estiver plástico. Quanto for de todo impossível a execução dos cimentados e respectiva base numa só operação, deverá ser a superfície perfeitamente limpa e abundantemente lavada, no momento do lançamento do cimentado. Essas superfícies serão cuidadosamente curadas, para isso mantidas sob constante umidade e durante os sete (7) dias que sucederem sua execução.

Na área externa, próximo ao laboratório de ciências, será efetuada a reconstituição do piso em pedras existente.
Sobre o contrapiso regularizado dos sanitários do bloco de um pavimento e cantina será aplicado cerâmica anti-derrapante de boa qualidade. Todas as peças deverão ser assentadas com argamassa pronta de fabricante idôneo. Depois de terminada a pega da argamassa será verificada a perfeita colocação das peças, percutindo-as e fazendo a substituição das pecas que denotarem pouca aderência. As juntas não devem exceder 2,5 mm.

O piso em cerâmica vermelha 7,5 cm x 15 cm do bloco de dois pavimentos será reconstituído em pontos isolados, bem como o rodapé.
No bloco de um pavimento será efetuada a recuperação do piso em cimentado liso e rodapé de massa, conforme padrão existente. Todo o piso em granitina danificado do pavimento superior deverá ser substituído por outro, seguindo-se o mesmo padrão de acabamento. No laboratório de ciências e salas da fanfarra, ambos no subsolo, será executado piso em granitina.

Antes da aplicação do piso em granitina será feita limpeza do lastro com escova de aço e lavado com vassoura piaçava, posteriormente será eliminada toda a água, deixando a base completamente úmida. Sobre a base úmida será esfregado em toda a sua superfície uma camada de chapisco de argamassa com adição de cola à base de resina sintética para melhorar a aderência. Em seguida fazer a regularização com argamassa 1:3 espessura mínima de 1,7 cm e após bater a junta plástica de 2,7 cm na regularização, deixando livre a espessura do piso de alta resistência. Aplicar o piso de alta resistência sobre a regularização enchendo os quadros e sarrafeando a seguir, tendo o cuidado de aplica-los sempre úmido sobre úmido.

Após a cura da camada de alta resistência, será procedido o polimento com esmeris de carburundum de n.º 30 e sucessivamente mais finos até o de n.º 120.
Posteriormente todo o piso será resinado com uma demão de resina acrílica.
Todo o piso em granitina existente a permanecer também será resinado com uma demão de resina acrílica.
Todo o piso em tacos de madeira danificado deverá ser recuperado, substituindo-se e/ou repondo-se as peças ruins ou que estejam faltando, com posterior raspagem e aplicação de resina.
Os rodapés serão do mesmo material do piso, com 7,0 cm de altura.

16. MARCENARIA

Serão executados armário formicado (parte interna e externa) com chaves e prateleira formicada de 40 cm de profundidade no laboratório de ciências, conforme projeto de Arquitetura.

Nas salas do bloco de um pavimento será colocado bate-carteira ( 2,5 x 20 cm ) em mogno envernizado, fixado a parede por meio de bucha de nylon 12 mm.
Sobre as bancadas do laboratório de ciências será executado duto (castelo) de dimensões 15 x 15 cm, em chapa compensada de espessura 15 mm, revestida com fórmica na parte externa (conforme detalhe no projeto de Arquitetura)

Todos os porta-giz danificados serão substituídos por outros novos, de acordo com o padrão existente.
Na circulação do pavimento superior deverá ser vedado vão na laje (alçapão) com portinhola em compensado formicado.
Os materiais empregados nos serviços de marcenaria terão fabricação esmerada e serão assentes com a máxima perfeição. Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, rachaduras, brocas, lascas, desigualdade de madeira e outros defeitos.

17.PINTURAS

As esquadrias metálicas serão pintadas com esmalte sintético da Coral, Renner, Suvinil ou equivalente, sendo que as novas deverão receber antes desta pintura a aplicação de uma demão de fundo anticorrosivo. As esquadrias de madeira e os bate-carteiras existentes deverão ser pintadas com esmalte sintético da Coral, Renner, Suvinil ou equivalente. As esquadrias de madeira novas deverão ser emassadas com massa óleo.

As paredes internas receberão barrado com 1,50 m de altura, pintado com duas demãos de tinta esmalte sintético da Coral, Renner, Suvinil ou equivalente, emassadas (apenas correções) com massa acrílica em duas demãos. A pintura acima deste barrado até a laje, inclusive no teto, será em PVA látex duas demãos da Coral, Renner, Suvinil ou equivalente, previamente emassadas onde necessário com massa PVA em duas demãos.

As paredes externas receberão pintura látex acrílica em duas demãos da Coral, Renner, Suvinil ou equivalente. Sobre o reboco paulista recuperado será aplicado selador acrílico. O muro (rebocado) receberá pintura látex PVA em duas demãos, da marca Coral, Suvinil, Renner ou equivalente, tanto na parte interna quanto na externa. Os bate-carteiras novos receberão pintura com verniz da marca Coral, Suvinil, Renner ou similar.

Os quadros negros serão emassados com massa acrílica e pintado com tinta óleo Wanda verde oliva ou equivalente. A moldura será pintada ou envernizada conforme padrão existente.

O quadro negro deverá ser emassado e pintado com tinta formulada a base de resinas alquídicas, de acabamento fosco aveludado e de secagem rápida, especialmente indicada para pintura de quadros, oferecendo grande resistência ao atrito do giz.

Todos os beirais e cumeeiras (coberturas com telhas de barro) receberão pintura na cor cerâmica.
Será efetuada a identificação do prédio na entrada principal e todos os demais ambientes da escola, em letreiro feito a pincel, conforme detalhe a ser fornecido posteriormente.

Toda pintura obedecerá as cores padrão exigido pela Secretaria de Estado da Educação, conforme documento a ser enviado posteriormente para a escola.

Os serviços de pintura serão executadas de acordo com o seguinte. Todas as superfícies a pintar serão limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinem, sendo a pintura antiga das paredes totalmente removida. Será eliminada toda a poeira depositada nas superfícies a pintar, tomando-se precauções contra o levantamento de pó durante os trabalhos de pintura, até que as tintas sequem inteiramente. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas, seladas e emassadas. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas entre duas demãos sucessivas. Igual cuidado deverá haver entre as demãos de massa e tinta, sendo, pelo menos de 48 horas, nesse caso, o intervalo recomendado. Os trabalhos de pintura externos serão suspensos em tempo de chuva.

18. LIMPEZA

Será removido todo o entulho da área da escola e calçadas externas e transportado para confinamento de lixo e cuidadosamente limpos e varridos todos os acessos de modo a se evitar acidentes. Todos os elementos de alvenaria, revestimentos cerâmicos, azulejos, vidros e aparelhos sanitários serão limpos e cuidadosamente lavados de modo a não danificar outras partes da obra por estes serviços de limpeza. Haverá especial cuidado em se remover quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies. Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, principalmente nos vidros e ferragens de esquadrias bem como em metais e louças sanitárias. Será vedado o uso de ácido para remoção de manchas, o que deverá ser feito por outros meios que não venham a atacar os materiais; melhor ainda será que as manchas sejam evitadas, ou removidas enquanto os materiais que as provoquem ainda estejam úmidos. 

Partes de Boing 747 são usadas na construção de casa sustentável .



Casa dentro de velho Boing

Bruce Campbell, 62, transformou a carcaça de um Boeing 727 em uma casa, com direito a banheiro, sala, cozinha, e armário. O avião está há cerca de dez anos em um gramado no interior do Oregon, nos Estados Unidos, e Bruce vem desde então transformando e reformando o grandão sozinho. De acordo com sua página na internet, ele gastou cerca de US$ 200 mil (coisa de R$ 400 mil) na compra e custos logísticos do avião. Ele escolheu viver ali, pois acha que a madeira é um péssimo material para montar uma casa --e a maioria das casas nos EUA é feita de madeira-- e o formato quadrangular das casas é péssimo para terremotos, furacões e outras intempéries.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Madeira: uso sustentável na construção civil


Madeira: uso sustentável na construção civil

O desmatamento na região amazônica e suas conseqüências em relação às mudanças climáticas no planeta, hoje, são repercutidos internacionalmente como o principal problema ambiental do Brasil. Outras regiões do país muitas vezes percebem este desmatamento como algo distante de seu dia-a-dia, embora contribuam indiretamente para esta situação. A maior parte da produção madeireira da Amazônia, segundo o IMAZON – Fatos Florestais – 2005, é consumida no Brasil, sendo o Estado de São Paulo o maior consumidor, respondendo por 15% do consumo nacional, utilizando a madeira principalmente na indústria moveleira e na construção civil.

O livro "Madeira: uso sustentável na construção civil" amplia o conhecimento de profissionais da construção e de consumidores que buscam informações sobre este importante produto, oferecendo espécies alternativas com propriedades semelhantes às das espécies tradicionais e apresentando os novos mecanismos disponíveis no mercado, que garantem ao consumidor consciente a aquisição de uma matéria-prima de origem legal, extraída de maneira responsável e não predatória.

http://issuu.com/es3d/docs/aula_madeira 

Esta publicação é resultado da ação conjunta da Gerência de Ecoeconomia da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo, do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e do Comitê de Meio Ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo. Contribuíram também para a elaboração da presente publicação profissionais de importantes e expressivas entidades e empresas, como o Grupo de Produtores Florestais Certificados na Amazônia, da Coordenação do Programa Cidade Amiga da Amazônia da Associação Civil Greenpeace e da Coordenação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável WWF-Brasil.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Placa de reboco ou dry wall


Placa de reboco ou dry wall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredestetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. Esta tecnologia já é utilizada na Europa e nos Estados Unidos há mais de 100 anos e no Brasil este sistema veio ganhando espaço nos últimos anos em função da instalação em nosso país de três grandes fabricantes europeus do sistema: LAFARGE (francesa), PLACO (francesa) e KNAUF (alemã).


O sistema dry wall consiste numa edificação de paredes de gesso que são mais leves e com espessuras menores que as das paredes de alvenaria. São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. Tais sistemas são usados somente em ambientes internos das edificações, para os fechamentos externos, o sistema deverá utilizar perfis de aço estruturais (steel frame) e chapas cimentícias (resistentes à ação de ventos e chuvas).
O método está sendo muito utilizado na construção civil, principalmente para áreas comerciais. As paredes de gesso dry wall permitem instalações elétricas e hidráulicas através do sistema de fixação a polvora em tetos ou aparafusadas em perfis de aço galvanizado. Além disso, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto ou madeira.


Projeto de Apartamento

Proposta :
Um apartamento que seja confortável para um casal com filhos ou sem filhos.



TOPOGRAFIA

Planilhas e Croquis , Topografia.

http://issuu.com/es3d/docs/topography?mode=window&pageNumber=1



Topografia (do idioma grego topos, lugar, região, e graphein, descrever: "descrição de um lugar") é a ciência que estuda todos os acidentes geográficos definindo a situação e a localização deles que podem ficar em qualquer área. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização, orientação, variações no relevo, etc e ainda representá-las graficamente em cartas (ou plantas) topográficas.
A topografia é também instrumento fundamental para a implantação (chamadas locações) e acompanhamentos de obras como: projeto viário, edificações, urbanizações (loteamentos), movimento de terra (cubagem de terra), etc.
O termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia quando se fala de áreas maiores. Para isso são usadas coordenadas que podem ser duas distâncias e uma elevação, ou uma distância, uma elevação e uma direção.
É também muitas vezes utilizado como ciência necessária à caracterização da intensidade sísmica num dado local, visto que só em locais onde a topografia é conhecida, é que são possíveis identificações de intensidade.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O que é Segurança do Trabalho?


NR 6

Equipamento de Proteção Individual - EPI



Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) para atender a situações de emergência.

Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto na  NR.

As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados nesta NR sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, depois de ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

Condições do Ambiente de Trabalho

Cabe ao Empregador

a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) Exigir seu uso;

c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;

e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.


Cabe ao empregado

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.



NR 18

Condições e meio ambiente de trabalho na construção


18.1 Objetivo e Campo de Aplicação
  
18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
  
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
(Alterado pela Portaria SSST n.º 63, de 28 de dezembro de 1998)


18.1.3. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra.

 18.1.4. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho.