O Conjunto de carapicuiba foi um dos primeiros conjuntos habitacionais construido para o público de baixa renda na Grande São Paulo no final da década de 70.
Considerado como a "Canaã dos Flagelados", assim foi chamada pelos pesquisadores e estudantes de arquitetura e urbanismo, por se tratar na verdade de um Conjunto piloto, onde várias formas de construção e modelos e materiais na verdade estavam sendo colocados á prova e sendo testados para que se chegasse a um modelo viável economicamente e esteticamente.
Um modelo já existia, ou melhor, existiu no final de década de 50 e anos 60 no Rio de Janeiro, era o conjunto habitacional dos funcionários da Fabrica Nacional de Motores FNM, a jóia preciosa da era Vargas. E eram confortáveis e foram muito elogiados quanto a aplicabilidade trazendo segurança e moradia aos empregados da fábrica de caminhões e motores.
Quando os estudos chegam a muitas opções construtivas , lança-se mãos de tais projetos, por esse motivo uma grande variedades de modelos de edificações da COHAB SP especialmente no conjunto de Carapicuiba.
Com edificações de quatro, tres pavimentos ou casas duplex germinadas, foram sendo construidos as unidades habitacionais, com amplos gramados, áreas e espaços ganhando forma e tornando a gleba habitacional uma realidade;
A execução dos processos construtivos em Carapicuiba na verdade foram ensaios tecnicos para a construção da COHAB I Itaquera. Dois modelos essenciais dominam a COHAB I, são as edificações de concreto armado e as edificações de alvenaria estrutural.
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Edificação COHAB I ITAQUERA, em concreto armado estruturante.
Edificação COHAB I ITAQUERA em alvenaria estrutural;
A COHAB de carapicuiba era para ser a vitrina do SFH e BNH, foram erguidos em tempo hábil edificações nas primeiras glebas e logo iniciaram os processos de entrega das chaves, e uma grande quantidades de projetos sociais e cursos começaram a ser oferecidos á esse publico.
Afinal como está o conjunto habitacional de Carapicuíba?
Na atualidade o Conjunto viveu outrora uma descaracterização assustadora e hoje poderíamos dizer que verdadeiras aberrações da construção civil foram aplicadas de qualquer modo causando impacto negativo a tudo e todos , gestando uma poluição visual importante, além de generalizada falta de manutenção, ocupação indevida de espaços publicos e dos condomínios, favelização, puxadinhos, puxadões, verticalização inadequada, escavações que colocariam em risco as fundações de muitas edificações, e comércios informais para todo lado.
Quem não sonha poder morar em um local agradável, no qual possa se sentir realmente em casa, mesmo sendo um imóvel alugado? Entretanto, engana-se quem acha que a única preocupação, ao escolhê-lo, deve ser com a localização e o valor, seja do aluguel, do condomínio ou do imóvel em caso de compra. A má administração, tanto de imobiliárias quanto do edifício em si, pode trazer enormes transtornos e até prejuízos aos moradores.
O presidente da Associação Brasileira de Condôminos, Prestadores de Serviços, Empresas e Organizações Afins (Abcon), Helbert Silva, chama a atenção para um fato que pode ser desconhecido por boa parte da população: "A má administração é uma das principais causas para a desvalorização de um imóvel", revela.
Para quem acha que tal afirmação é um exagero, o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários (Ibei), Paulo Viana Cunha, diz que um condomínio mal administrado sofre grande desvalorização. "Seja pelas perdas diretas no caixa, como desperdício de recursos, seja pelos efeitos visíveis da má gestão, como insegurança, sujeira, quebra e paralisação de equipamentos."
A realização de compras e contratações com preços acima dos praticados no mercado, gastos não autorizados e que superam a previsão orçamentária e a dilapidação do fundo de reserva são alguns dos exemplos de má administração, conforme Paulo Viana, que acrescenta ainda: omissão na manutenção e conservação, causando acúmulo de sujeira, parada de equipamentos, agravamento de problemas estruturais, entre outros.
O presidente da Associação Brasileira de Condôminos, Prestadores de Serviços, Empresas e Organizações Afins (Abcon), Helbert Silva, chama a atenção para um fato que pode ser desconhecido por boa parte da população: "A má administração é uma das principais causas para a desvalorização de um imóvel", revela.
Para quem acha que tal afirmação é um exagero, o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários (Ibei), Paulo Viana Cunha, diz que um condomínio mal administrado sofre grande desvalorização. "Seja pelas perdas diretas no caixa, como desperdício de recursos, seja pelos efeitos visíveis da má gestão, como insegurança, sujeira, quebra e paralisação de equipamentos."
A realização de compras e contratações com preços acima dos praticados no mercado, gastos não autorizados e que superam a previsão orçamentária e a dilapidação do fundo de reserva são alguns dos exemplos de má administração, conforme Paulo Viana, que acrescenta ainda: omissão na manutenção e conservação, causando acúmulo de sujeira, parada de equipamentos, agravamento de problemas estruturais, entre outros.
A má administração do condomínio pode contribuir para a desvalorização do imóvel, prejudicando donos e inquilinos
O que esses moradores desconhecem é que cada "esperteza" dessas cria uma desvalorização do imóvel, se algum imóvel for colocado á venda vai ter demora para conseguir comercializa-lo. A poluição visual e a falta de espaços verdes geram total falta qualidade de vida e vem aquela pergunta....você mora ou se esconde ?
Hoje o Conjunto Habitacional COHAB I ITAQUERA - Arthur Alvim é o conjunto mais proximo da realidade arquitetônica e mais bem preservado entre todos. Em outra ocasião analisaremos a COHAB II que possui situações tão agravantes como o de Carapicuiba.
Muitos fatores podem ter contribuído para essa situação:
1 - falta de fiscalização dos órgãos competentes.
2 - desrespeito ´as normas do condominio
3 - desinteresse coletivo pelo normativo
4 - "jeitinho" para resolver questões técnicas
5 - Descumprimento de sanções legais.
6 - Desmazelo e relaxo, Falta de cuidado com as coisas; desleixo, negligência, relaxamento;
Diretora da Céu-Lar Netimóveis, Adriana Magalhães conta que a manutenção benfeita e a conservação dos espaços e bens comuns de um edifício são alguns dos aspectos mais visíveis durante a visita para escolha de um imóvel. "Quando um pretendente for comprar ou alugar um imóvel e depara-se com fachadas com cerâmicas soltando, portões, interfones ou equipamentos sem funcionar, porteiros malvestidos e escadarias com piso quebrado, já entra no apartamento (se entrar!) com o olhar contaminado", fala, citando apenas alguns exemplos.
Nesse caso, a imagem vale muito. Quem não se assusta com paredes externas manchadas ou descascadas, quadros de avisos que exibem problemas com o condômino, mau uso das vagas de garagem e espaços comuns, sem contar questões de segurança? "Mesmo se o apartamento internamente estiver bem conservado, o aspecto do prédio já interferiu na decisão", avalia Adriana Magalhães
Nesse caso, a imagem vale muito. Quem não se assusta com paredes externas manchadas ou descascadas, quadros de avisos que exibem problemas com o condômino, mau uso das vagas de garagem e espaços comuns, sem contar questões de segurança? "Mesmo se o apartamento internamente estiver bem conservado, o aspecto do prédio já interferiu na decisão", avalia Adriana Magalhães
EXISTEM EXCEÇÔES !
Sim !
Muitos condominios prezaram por seguir o que é de Lei, e respeito ás normas tecnicas, e mantiveram a originalidade da edificação, cercando seu perímetro por muros por questão de segurança mas prezando por manutenção certa e segura.
Eis alguns exemplos louváveis de Edificações em COHAB Carapicuiba SP que são dignas de destaque.
Edifícios bem gerenciados garantem tranquilidade a todos !
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