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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Conhecendo a História da Plataforma P 34

NAVIO PLATAFORMA P34
Histórico. . . .
O navio-plataforma Petrobras-34 (P-34) reflete a história do Brasil desde o final da década de 50. Batizado com o nome de navio-tanque Presidente Juscelino, ele foi um símbolo do “milagre econômico” e do Plano de Metas do então presidente Kubitschek (JK).
No final dos anos 60, foi renomeado, por questões políticas (regime de exceção) e passou a PP Moraes em homenagem ao ex-Presidente da República Prudente de Moraes.
Entre os anos de 1976 e 1979, o então navio-tanque PP Moraes foi convertido no 2ª plataforma flutuante de produção, estocagem e escoamento de petróleo (FPSO) do mundo, como resposta tecnológica à elevação abrupta dos preços (choque do petróleo) resultante do conflito árabe-israelense e à descoberta de petróleo na costa nacional: memória viva inscrita em aço do desenvolvimento dos sistemas flutuantes de produção antecipada.
Em fevereiro de 1979, O PP Moraes produziu seu primeiro óleo ancorando o Sistema de Desenvolvimento da Produção de Garoupa e Namorado na Bacia de Campos. Quase três décadas depois, em 2006, rebatizada de Presidente JK, a P-34 volta a ser vanguarda tecnológica mundial no desenvolvimento do Sistema de Produção do Campo de Jubarte.     
 

No dia 5 de dezembro de 2006, o navio-plataforma P-34 entra novamente em produção, desta vez no Campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, o que irá garantir a sustentabilidade da auto-suficiência em petróleo do Brasil. "A P-34 é um símbolo da tecnologia nacional, por sua trajetória histórica, que revela, em seu percurso, o estado da arte das tecnologias de produção no mar, com um posicionamento de vanguarda mundial", comemora o gerente executivo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras Carlos Tadeu Fraga.

Com aproximadamente 80% de conteúdo nacional, a P-34 ancora um sistema de produção em desenvolvimento e encadeia uma série de avanços tecnológicos que a transformam em vitrine de inovações. Além de colocar em operação tecnologias de ponta, a P-34 também abrigará um sítio de testes para a análise de novas tecnologias utilizando o óleo do Campo de Jubarte, que é extremamente pesado (em torno de 17º API), como referência.
O Projeto de Engenharia Básica da P-34 também serviu de "plataforma" para o primeiro estudo de ergonomia aplicada a uma unidade offshore, pesquisa pioneira realizada em parceria com a Coppe/UFRJ. 

De acordo com o coordenador do projeto básico da P-34, Carlos Alberto Fernandes de Oliveira, engenheiro da área de Estruturas Oceânicas da Engenharia Básica do Cenpes, a P-34 vai contribuir decisivamente para que a curva de produção de petróleo fique sempre acima da demanda brasileira, mesmo com a oscilação de consumo e produção.
O projeto básico da P-34 teve início em julho de 2003 e ficou pronto em menos de sete meses, em janeiro de 2004. "Acompanhamos diretamente as atividades de adaptação da plataforma, fornecendo suporte técnico para a solução de todos os problemas de engenharia que surgiram durante a obra", enfatiza o coordenador. Para atualizar os desenhos da planta da P-34, foi feito um scanner a laser em 3D de todo navio. 


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