Ensino Técnico, Engenharia , Eletrotécnica, Mecânica e Administração

Ensino Técnico, Engenharia , Eletrotécnica, Mecânica e Administração
Engenharia e Construção Civil ,Projetos, Obras, Desenho Técnico, Desenho Industrial, Projeto Elétrico, Projeto Elétrico Industrial, Desenho Arquitetônico e Projeto de produção. Autodesk Revit , CAD 2D , CAD 3D e Solidworks, Ferromodelismo, Impressão 3D e Maquetes

terça-feira, 17 de maio de 2022

Edifício Martinelli

 

O primeiro arranha céu da América Latina, o Edifício Martinelli está localizado no centro de São Paulo entre as ruas São Bento, Av. São João e a Rua Libero Badaró

O Edifício foi projetado pelo seu idealizador, o italiano Giuseppe Martinelli, em 1924 e simbolizou progresso da cidade. Mais de 600 operários trabalharam nas obras. A construção foi iniciada em 1924 e a inauguração aconteceu em 1929, com 20 andares.

https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/04/gettyimages-1073852796.jpg?quality=70&strip=info&resize=680,453

Com o passar dos anos, novos pisos complementaram a construção. O objetivo de Martinelli, contudo, era chegar aos 30 andares. A obra gerou muita polêmica, pois até então não havia nenhum prédio em São Paulo com grande altura. Na época, edifícios com mais de 10 andares eram considerados muito altos.

Atualmente, o prédio é um dos principais símbolos arquitetônicos do Brasil, já foi ponto de encontro da alta sociedade paulistana. Por lá já passaram o Cine Rosário, barbearias, lojas, uma igreja e o luxuoso Hotel São Bento.

Serviço
Local: o edifício tem três entradas.
R. Libero Badaró, 504 a 518.
Rua São Bento, 397 a 413;
Av. São João, 11 a 65;
Visitação: segunda a sexta, das 9h30 às 11h e das 14h30 às 16h. Agendamento de visitas monitoradas somente para os sábados, das 9h às 13h.
Tel: (11) 3104-2477
Site: www.prediomartinelli.com.br

 
( Fonte: O Canal da Engenharia)

A construção do Edifício Martinelli, por encomenda do imigrante italiano Giuseppe Martinelli, empresário que fez fortuna com o mercado naval durante a Primeira Guerra, começou em 1924. Em 1929 o prédio foi inaugurado com 12 andares, mas a disputa com outros prédios para que se tornasse o mais alto da América Latina fez a construção continuar até 1934, quando atingiu 30 andares.

E, entre 1934 e 1947, o Martinelli foi, de fato, o edifício mais alto da América Latina, com 105 metros. Foi o símbolo do poderio e da decadência da economia cafeeira em São Paulo.

 https://3dwarehouse.sketchup.com/warehouse/v1.0/publiccontent/ff93d48e-edb5-4bfa-a83d-29d83631563a

https://3dwarehouse.sketchup.com/model/cd8f4f55-f392-40d8-a045-80872412c720/Edif%C3%ADcio-Martinelli 

Mirante do Edifício Martinelli

Numa época em que praticamente não havia arranha-céus em São Paulo, causou grande polêmica e enfrentou resistência e desconfianças quanto à sua segurança – muitos evitavam passar pela região com medo que o edifício caísse.

Para provar que o edifício era seguro, Martinelli construiu um palacete no 26º andar e foi morar lá com a família. No local também foi construída a Casa do Comendador (título concedido a Martinelli pelo governo italiano), um palacete no alto do edifício, onde eram realizadas festas.

O Edifício Martinelli é o primeiro arranha céu do Brasil. Localizado no centro de São Paulo, entre as ruas São Bento e Libero Badaró e a Av. São João, o prédio foi idealizado pelo comerciante italiano Giuseppe Martinelli e projetado pelo arquiteto húngaro Vilmos (William) Fillinger.

A construção foi iniciada em 1924 e se arrastou por dez anos, sendo parcialmente inaugurado em 1929, com apenas 12 andares. Devido à disputa pelo título de maior arranha-céu do Brasil com o Edifício “A Noite”, também em obras no Rio de Janeiro, o comerciante Martinelli foi acrescentando novos andares até se convencer de que havia vencido a disputa, alcançando 30 andares e 105 metros de altura. Mais de 600 operários e 90 artesãos trabalharam nas obras.

A obra gerou polêmica. Apesar de vista como um símbolo do progresso econômico e tecnológico da mais nova metrópole, foi criticada por seu porte e contraste com os prédios baixos do entorno. Havia ainda uma desconfiança em relação à segurança de um edifício tão alto, e muitos diziam que ele podia cair. Para se contrapor a isso, o Comendador Martinelli construiu um palacete na cobertura do edifício para morar com a família.

Edifício de luxo

O rico e luxuoso edifício atraiu inquilinos ilustres, como o Hotel São Bento e o Cine Rosário, além de restaurantes, clubes, partidos políticos, veículos de imprensa e boates. Mas o bom momento não durou muito. A partir da década de 1960, o empreendimento entrou em uma fase de degradação extrema, com precarização das habitações, ocupações por templos e prostíbulos, colapso dos elevadores, acúmulo de lixo nos poços e ocorrência de diversos crimes. No início dos anos 1970 o edifício havia virado um cortiço e era dominado pelo crime organizado.

O edifício foi desapropriado e completamente remodelado entre 1975 e 1979 para abrigar órgãos municipais e lojas no piso térreo. Atualmente o edifício é sede das secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano (SMDU), Licenciamento (SEL), Habitação (Sehab) e Subprefeituras (SMSUB), da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) e da São Paulo Urbanismo, proprietária de alguns andares do prédio, incluindo a cobertura. Atualmente, cerca 80% do prédio pertence a Prefeitura de São Paulo e o restante é privado.

A partir da década de 1980, com a regulamentação pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico (Conpresp e Condephaat) das diretrizes de preservação de áreas envoltórias de imóveis e espaços públicos próximos, o Edifício Martinelli teve sua volumetria e fachadas tombadas.

Do local se pode ver todas as regiões da cidade, de edifícios históricos no Centro – a vista do Farol Santander é excelente – à Serra da Cantareira, na Zona Norte.

Apesar da ousadia empresarial, o edifício acabou trazendo problemas financeiros para Giuseppe Martinelli. O prédio não foi totalmente ocupado quando ficou pronto e ele acabou perdendo a propriedade para o banco que fez o empréstimo. Nos anos 1960 e 1970 o prédio foi ocupado irregularmente e era um foco de crime organizado. Em 1975, foi desapropriado pela Prefeitura, que fez reformas e até hoje ocupa o prédio.

Atualmente, lá funcionam o SP Urbanismo, a Secretaria de Habitação e outros órgãos municipais.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário